quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O MARKETING FAZ PARTE DE NOSSA ORIGEM...

... desde nossa concepção. Acredite !!!
Vamos pensar juntos sobre isso:
Um belo dia seu pai, idealizou a mulher ideial, que ele deveria se casar: deveria ser uma mulher bela, inteligente, delicada, que soubesse cuidar bem de uma casa e que fosse uma futura boa mãe, certamente alguém cheia de predicados. Em MARKETING, seu pai estava definindo o "PERFIL PSICOGRÁFICO DO CLIENTE". Após pensar, concluiu que uma mulher com esse "PERFIL" possivelmente encontraria na Igreja, em uma festa, apresentada por algum amigo comum, na escola ou na biblioteca etc. Em MARKETING estava definindo os "NICHOS MERCADOLÓGICOS". Pois bem, seu pai convidado à uma festa, se deparou no salão, com muitas moças ( PROSPECTS- CLIENTES EM POTENCIAL). Derrepente, fixou o olhar naquela moça maravilhosa ou seja em MARKETING estava "DEFININDO O TARGET". Lentamente foi se aproximando e começou a explicar que ele era um bom moço, inteligente, educado etc, etc, ou seja o que seu Pai, estava fazendo em MARKETING era "LANÇANDO O PRODUTO" . Houve então, todo o C.V.P ( CICLO DE VIDA DO PRODUTO), com o namoro, noivado e casamento e aí, meu caro leitor e minha cara leitora, você nasceu!!!

Tudo isso, sem contar, as ações de cartas que mandou ( MALAS-DIRETAS) e contatos telefônicos (TELEMARKETING) que certamente fez.
Viu, como o MARKETING faz parte de sua vida??
Brincadeiras a parte, esse Blog Tem uma finalidade: Reunir comentários, teorias, conclusões e textos interessantes sobre esse Tema que faz parte de nossos vidas. Sejam bem vindos e encontrem todas as Segundas-Feiras, um texto novo, que espero façam no mínimo prender suas atenções.
Um abraço


ALTEMARKETING


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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

FINAL DO ANO, TEMPO DE REFLEXÃO !




E Deus dividiu o tempo:Em semanas para que possamos nos refazer e ser melhor do que a semana passada;
Em meses, para que possamos ter atitudes melhores do que feitas no mês anterior;
Em anos, para que possamos refletir sobre tudo que passamos no "ano velho" e verdadeiramente possamos transformá-lo em aprendizado para o "ano novo".

Estive pensando, como o melhor aprendizado é aquele que vem como superação de erros.
Erre mesmo !

Mas observe aprenda com eles!
Faça diferente aquilo que você percebeu que pode melhorar.

Erre mesmo !
Observe parentes, amigos, colegas, conhecidos seja melhor do que eles, veja o que eles fazem ou fizeram e o que você pode fazer para melhorar e superá-los.

Mesmo que você venha a conhecer ricos que são pobres de espirito,
Mesmo que você venha a conhecer empresários, que não sabem bem administrar atitudes;
Mesmo que você venha a conhecer executivos e profissionais "que se acham" se gabando pela posição que ora ostentam, ( mal sabem que o Jatobá, também cai com a tempestade, enquanto a arvoresinha, se dobra com o vento, perseverando e ficando de pé);
Mesmo que você venha conhecer pessoas que se consideram mestres, mas que tem atitudes de aprendizes ( a boca fala aquilo que o coração está cheio);
Mesmo que você venha conhecer cristãos que na verdade não passam de religiosos, pois estão mais próximos da religião do que de Deus ( com suas atitudes hipócritas, falsas e mentirosas, coniventes com coisas erradas e convenientes quando lhe interessam);

Mesmo assim, observe-as atentamente e faça de sua observação um aprendizado!
Vá ao encontro de sua verdadeira vocação positiva, se refazendo como o tempo refaz, transformando segundos em minutos, em horas, em dias, em meses em anos.



Se eu puder te dar uma dica para o ano novo diria:

Erre mesmo!

Porque só tem possibilidade de errar, quem faz, quem se move, quem se mexe!

Mas não esqueça, aprenda com os erros !

Desejo a você um feliz ano novo, repleto de erros e aprendizado, de realizações e vitórias, de muita saúde.


Sinceramente, muito obrigado por seus e-mails, por sua companhia ao longo dessas semanas, de compartilhamento todas as segundas-feiras de textos, dicas, artigos e idéias.

Termino esse post, com um poema que gosto muito:

ANO QUE VEM
Carlos Drummond de Andrade

"No ano que vem,
Vou fazer um check-up,
Reformar os meus ternos,
Vou trocar os meus móveis,
Viajar no inverno,
Como convém.


No ano que vem,
Vou fazer vestibular,
Vou tocar clarineta,
Aprender a dançar valsa Fox-trot ou salsa,
Como convém.


No ano que vem,
Vou tratar dos meus dentes,
Visitar uns parentes,
Vou limpar o porão,
Vou casar na igreja,
Como convém.


No ano que vem,
Vou pagar minhas dívidas,
Apagar minhas dúvidas,
E trocar meu carro,
E largar o cigarro,
Como convém.


Vou plantar uma rosa,
como convém
No ano que vem
E escrever um romance,
E fazer exercício,
Desde o início,
Como convém.


E fazer uma plástica,
O ano que vem,
E ficar destemido,
Decorar um poema,
E escrever pra você,

Como convém.

No ano que vem,
Vou soltar busca-pé,
Vou comer manga espada,
E sentar na calçada até.



E vou me converter
no ano que vem,
Registrar a escritura,
Vou pagar promessa,
E andar mais depressa
Como convém.

No ano que vem,
Vou fazer regime,
Viajar para a França,
E estudar esperanto,
E entrar para a política,
E me candidatar,
Por que não?


Se não der, no entanto
Neste ano que vem,
Vou deixar de cobrança
Do que fiz ou não fiz,
Neste ano que vem
Quero como convém,

Ser apenas, Feliz!"




Feliz 2020 e até nosso próximo encontro!


    LEMBRE-SE :

     "Embora, ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo. Qualquer um pode recomeçar agora e fazer um novo fim."                                                                                       Chico Xavier

 

um abraço,


ALTEMAR FERREIRA

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sábado, 19 de dezembro de 2020

SIGNIFICADO DO NATAL






A VERDADE:

Estava eu interessado em saber o significado e pesquisando na internet deparei-me com uma explicação interessante no site  http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal

(... ) “A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c..

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã.” ( ...)

Ao ler o texto acima, compreendi que talvez seja um dos motivos, que algumas religioes, não comemoram o NATAL, porque é uma data imposta pela igreja católica.

MINHA OPINIÃO:

Ora, se ninguém sabe a data certa do Nascimento de Jesus.  E ao longo do ano, pode ser qualquer dia, então porque não 25 de Dezembro?

A questão,  pra mim da Comemoração da data, passa pelo sentimento do que ela representa: O Nascimento de Jesus.

De muitos Natais que pude “comemorar” com muita comida, bebida e farra,  convidado para passar em uma casa, na hora da virada de 24 para 25, UMA ÚNICA VEZ,  houve oração de todos.

Foi muito lindo e me marcou muito:

 Os  moradores pediram para todos que estavam presentes, darem as mãos, e rezamos um PAI NOSSO  e pedimos  em oração por aqueles que NÃO estavam tendo a mesma sorte da mesa farta, da saúde, e da alegria de estarmos  felizes reunidos.

Pra mim, foi o melhor Natal e I-N-E-S-Q-U-E-C-Í-V-E-L.

ISSO SIM É O VERDADEIRO ESPIRITO DE NATAL PENSEI.

Então,  nesse NATAL,  faça isso também, esqueça por algums momentos,  a bagunça, a farra, gente bêbada, os pacotes de presentes,  aquele exagero até de tanta comida e bebida que chega a ser um desperdício e se puder reunir a todos  muito bem, mas se não em silencio FAÇA VOCE UMA ORAÇÃO,.

Sendo aniversário dele ou não, Jesus Cristo, vai ouvir sua prece.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE

UM  FELIZ NATAL.

.

VALE A REFLEXÃO



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sábado, 12 de dezembro de 2020

QUANTO CUSTA UM MILAGRE?


Recebi esse texto por e-mail e gostaria de compartilhar com você: 

"Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo. Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.


Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel de onde moravam.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

A menina ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, num sussurro desesperado: “Somente um milagre poderá salvá-lo…”

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.

Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.

O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro.

Colocou as moedas de volta no vidro, com cuidado, e fechou a tampa. Saiu devagarzinho, pela porta dos fundos, e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.

Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho e… nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida!

“O que você quer?“, perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. “Estou conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos!”, disse ele sem esperar resposta.

“Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão!”, respondeu a menina no mesmo tom aborrecido.

“Ele está realmente doente… E eu quero comprar um milagre…”

“Como?”, balbuciou o farmacêutico admirado.

“Ele se chama Andrew, e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro da sua cabeça, e o papai disse que só um milagre poderá salvá-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?”

“Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la!”, respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

“Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa!” Insistiu a pequena. O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota: “De que tipo de milagre seu irmão precisa?”

“Não sei…”, respondeu ela, levantando o olhar para ele. “Só sei que ele está muito mal, e a mamãe diz que precisa ser operado!! Como o papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro…”

Quanto você tem?”, perguntou o homem de Chicago.

Um dólar e onze cents… respondeu a menina num sussurro. É tudo o que tenho, mas posso conseguir mais, se for preciso!”

“Puxa, que coincidência!!!”, sorriu o homem. “Um dólar e onze cents! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos!”

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: ”Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.”

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia.

A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e o pai comentavam, alegres, sobre a seqüência dos acontecimentos ocorridos.

A cirurgia, comentou a mãe, foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou! A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre…(Um dólar e onze cents mais a fé de uma garotinha).

Deus coloca os recursos certos nos lugares exatos. Para os encontrarmos basta um passo de fé, e lá estará a Resposta para aquele problema que não conseguimos resolver.

LEMBRE-SE:

"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará." Salmo 37:05

"Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível"
Mateus 19:26  

Não importa quão grande seja o teu problema, nosso Deus é Deus do impossível…

 


um abraço


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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O SINAL DE FUMAÇA


Gostaria de compartilhar com você, um texto que gosto muito:

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.

Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.

Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.

No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.

Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando:

"O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?"

Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.

No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

-"Viemos resgatá-lo", disseram.

-"Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.

-"Nós vimos o seu sinal de fumaça"!

LEMBRE-SE:
É comum sentimo-nos desencorajados e até e até desesperados quando as coisas vão mal.

Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.

Convido você a ouvir a música abaixo, que tem tudo a ver com o tema de hoje:



Realmente, espero ter te ajudado.

um abraço

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domingo, 6 de dezembro de 2020

RAUL, O APOIADOR

Por Max Gehringer

SELEÇÃO DE TEXTOS DO MEU “COACH” MR. MAX.

"Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.

Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.

Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho – com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.

Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu.

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena – que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de ‘paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino’.
E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.

Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.

E quem era o chefe do Pena? O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.


Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.

Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:

Ele entendia de Gente!

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.

E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo”.

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.

Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio.

Essa era a principal competência dele.

Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.

Quem só apoia e deixa os subordinados brilharem é que faz a diferença na maioria dos casos e são exatamente esses que permitem o crescimento dos outros, que mais crescem”

*Max Gehringer é consultor e palestrante

Vale a reflexão
 
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domingo, 29 de novembro de 2020

CORRIDA DE CÃES NA INGLATERRA E ATENDIMENTO


Na Inglaterra e em alguns países (como por exemplo Austrália), há a famosa “corrida de cães”.

É considerado um esporte e envolve vultosa quantia pois, as apostas se assemelham as das corridas de cavalos.

Nessa competição, principalmente cães da raça Greyhound (ou galgo inglês) perseguem um alvo e assim são motivados a correr.

A palavra motivação, significa o motivo que leva a ação, no caso dos “atletas câninos” perseguem um coelho artificial (claro) preso a uma máquina que faz o movimento circular na pista (robot rabbit).

Tendo como exemplo a corrida de cães Ingleses, gostaria hoje de "trocar ideias" com você sobre ATENDIMENTO e que “alvos” você pode disponibilizar para que seus clientes se sintam mais atraídos ao seu negócio:

Basicamente há 3 tipos de benefícios imediatos que você pode conceder:

1 – Desconto em dinheiro;

2 – Bonificação em Produto ou serviço;

3 – Brindes (normalmente no lugar do desconto ou bonificação).

DESCONTO EM DINHEIRO

De acordo com o montante da compra, você concede um certo percentual de desconto. As empresas são bastante criteriosas em relação a descontos em dinheiro e cada vez menos é usada essa modalidade. Quem às pratica, em média concede 5% de desconto, no pagamento à vista.

BONIFICAÇÃO EM PRODUTO OU SERVIÇO

Muito mais utilizado, as empresas concedem a mesma média (5%), só que em produto ou serviço. Também esse benefício é para estimular o pagamento à vista.

BRINDES

3.1 Brindes no ato:

Normalmente, concede alguma coisa simbólica ao cliente independente do valor gasto ou ainda algo melhor dependendo do valor pago pelo cliente (percentual da compra).

3.2 Brindes no final do ano:

Há empresas que fazem o somatório de quanto o cliente gastou ao longo do ano vigente, para presenteá-lo com um brinde de uma vez no final do ano, Já vi empresas darem como “brindes” verdadeiros presentes tais como viagens, TV de plasma, etc. Sempre claro, considerando como percentual das compras do cliente.

“CASES” DE MARKETING INTERESSANTES ENVOLVENDO BENEFÍCIOS:


AS TOALHAS DO HOTEL

Uma famosa rede de hotéis, tem em suas suítes toalhas felpudas, bordadas com o brazão do Hotel (já estive lá, muito linda a toalha).

A administração orienta a Gerência do atendimento, para ao fazer o Check-out (conferência da suíte na saída do hospede, movéis, frigobar, roupas de cama etc) fazer a contagem verificando se as toalhas estão lá e caso não estejam , cobrar sutilmente as mesmas, sem maiores alardes ou constrangendo o hospede perguntando se “roubou” as toalhas do hotel.

Isso, porque ao longo do tempo, foi constatado que os hospedes as levavam como “lembrança” do momento que ficaram hospedados, lua de mel etc.

Obviamente, o Hotel aprimorou a questão das toalhas, sendo que dependendo do quanto o cliente havia gastado em sua hospedagem, as mesmas eram como brinde.

 

REDE DE SALGADOS E DOCES 

Não sei dizer ao certo se é caso pensado (estratégia de Marketing) ou se aconteceu espontâneamente por parte dos funcionários, mas o fato é que os clientes dessa rede, recebiam como “brindes” salgadinhos a mais, além da compra.

Em absoluto, isso era prejuízo a rede. Muito pelo contrário, os clientes eram motivados ainda mais a serem clientes, comparecendo e comprando mais e mais.

No entanto, em um determinado momento, bruscamente isso foi interrompido.

Consta que a infeliz justificativa da empresa através da Gerência, foi que “não se tem mais brindes, porque o cliente também não nos dá caixinha” (absurdo, mesmo porque os executivos da empresa devem considerar a compra média dos clientes e o que ele dá de lucro ao longo do ano, e claro fora, as indicações feitas por esses clientes aos amigos trazendo mais e mais clientes a casa ).

Como especialista de marketing, analisando a situação percebo 2 erros:

1– Os funcionários não são orientados a ter uma tabela com a quantidade a se beneficiar . Ex. A cada 100 salgados = 10 salgados de brinde e assim por diante.

Nesse caso, como os funcionários não tem a devida orientação administrativa, há entrega aleatória, o que certamente fará com que tenha clientes prejudicados ou beneficiados demais.

2 – A interrupção brusca do benefício (no caso bonificação em produtos).

2.1 Cabe aqui, ressaltar que não é culpa dos funcionários, pois se administração não havia criado um método correto de distribuição de brindes, os próprios funcionários criaram da maneira deles.

2.2 Não sendo culpa dos funcionários, absolutamente dos clientes é que não vai ser. Inclusive, diria que como estratégia de Marketing, foi excelente, pois os clientes, de fato eram motivados a fazerem suas encomendas, exatamente por saberem que sempre “ganhavam” os brindes.

Esses dois "cases" serve de lição para que  toda vez que você fizer algum tipo de benefício, pensar em 3 coisas:

1 – Registre exatamente como você quer que seja feita a distribuição, considerando: como? quando? porque?;

2 – Nunca interrompa bruscamente nada;

3 – Saiba que cliente, não é para uma única vez, e sim para sempre e um cliente bem atendido, propaga seu negócio para outras pessoas (o famoso Marketing viral ou marketing de boca), mas cuidado, o cliente insatisfeito também faz a mesma coisa.

Vale a reflexão.

um abraço

"ALTEMARKETING"

 

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domingo, 22 de novembro de 2020

FOCO NO PROBLEMA X SOLUÇÃO


SOLUÇÃO 1: Uma construtora, estava interessada em comprar um grande terreno e nele fazer um condomínio de casas, porém a dona do terreno estava irredutível para não vender, alegando que o terreno pertencia ao pai falecido e em memória não queria desfazer do local.

Já haviam tentado de tudo, enviado vários negociadores acostumados a tratar de questões delicadas, Diretores experientes oferecendo vultosas quantias, mas nada de fazer a dona Odete mudar de ideia.

Esse assunto já tinha virado até piada na Construtora, pois sabiam que era um caso perdido e para “zoar” o Antonio (que era um corretor das antigas), pediram para ele ir lá tentar convencer a madame, que de cara já foi logo dizendo.

- Sr. Antonio, eu não quero nem ouvir o Sr, já disse a outros que não vendo por dinheiro nenhum.

O corretor então, muito sensato, mas que não sabia de nada se interessou em saber da Dona Odete, o que se passava, e soube por ela do valor sentimental que o terreno tinha.

Voltou para o escritório, pensou , pensou e marcou novo contato com a Sra. Odete.

Dona Odete, tenho aqui sim uma ótima proposta financeira, mas estou aqui para lhe fazer também uma outra proposta, como a Sra. Sabe pretendemos fazer um grande condomínio nesse terreno, e gostaríamos se a Sra. consentir DE COLOCAR O NOME DE SEU PAI NO CONDOMíNIO, seria uma forma de homenageá-lo e perpetuar seu nome no terreno.

Claro, que Dona Odete, ficou lisonjeada aceitando o pagamento e vendeu com a condição do Condominio ter o nome do Pai.

Ah, e o Sr. Antonio foi promovido.


SOLUÇÃO 2: Um paciente diz ao psiquiatra:

- Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima... Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima... Estou ficando maluco!

- Deixe-me tratar de você durante dois anos. Venha três vezes por semana e eu curo este problema, diz o psiquiatra.

- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.

- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.

- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.

Passados seis meses eles se encontram na rua.

- Por que você não me procurou mais?  pergunta o psiquiatra.

- A 120 reais a consulta, três vezes por semana, dois anos = R$ 37.440,00. Ia ficar caro demais. Aí um sujeito num bar me curou por 10 reais.

- Ah é? Como? - pergunta o psiquiatra.

- Por 10 reais cortou os pés da cama.

SOLUÇÃO 3:  O vovô passeava com seu netinho, no calçadão da praia,  quanto se deu conta de que já tinha andado bastante.
Resolveu então voltar, mas o netinho disse ao vovô:
_ Vovô estou cansado, o Sr. pode me pegar no colo?

O  Vovô, olhou para o lado, viu um  galho de árvore caido, e com seu inseparável canivete, podou e pronto....resolveu o problema dizendo para o netinho:

_ Pronto meu filho, você vai voltar sim, mas agora a cavalo....

O netinho contente subiu em seu "cavalo" que o vovô acabará de aprontar e fez o percurso de volta, sorridente...

MORAL:

Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples. Há uma grande diferença entre foco no problema e foco na solução. Concentre-se na solução ao invés de ficar pensando no problema.

Vale a Reflexão!

"ALTEMARKETING"
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domingo, 15 de novembro de 2020

PARÁBOLA DA RELIGIÃO









Um pastor das “antigas”, foi convidado a dar uma palestra para “provar” a todos que a religião que ele seguia era a melhor.


Antes de iniciar ele tirou de sua mala uma linda toalha de linho bordada com renda  e estendeu sobre uma mesa. Em seguida,  tirou também um castiçal maravilhoso dourado e um   cálice do tipo Santo Graal, com pedras semi-preciosas que reluzia pelo seus brilho de longe. Enfim a mesa estava toda linda com um luxo fantástico, também tirou uma espécie de holofote a bateria com uma luz muito forte que regulou apontando para o teto, de forma que todos os presentes pudessem ver de longe. E por fim tirou um pequeno vidro (comparado com o tamanho das outras coisas) de maionese  tampado, mas dentro dele uma pequena aranha.

Nossa isso chamou a atenção de todos, começou o falatório e podia se ouvir “Credo” , “que nojo”, “horrível”....”bicho feio” etc,etc.

O pastor então pegou o microfone e disse:

_Senhoras e Senhores estou aqui para dar uma palestra para provar para vocês sobre a melhor religião.
E concluiu: 
_ A palestra já foi dada. Obrigado a todos!

Claro que ninguém entendeu, ele então percebendo a dúvida das pessoas. Esclareceu:

- Estou aqui, a 20 minutos preparando essa linda mesa para vocês, coisas com bastante brilho, coisas de alto valor, há até uma luz para melhor iluminar, mas ninguém reparou ou fez algum comentário positivo. Mas, basta eu tirar um  vidro com uma pequena aranha e pronto, foi motivo para todos criticarem.

Em uma religião, acontece a mesma coisa, o Pastor, o Padre, o Ancião, o Rabino  etc, pode ficar horas passando uma mensagem de fé, esperança, salvação, poucos ou ninguém considera, mas basta ele fazer algo que se discorde, pronto daí o motivo para criticar, dizer que não presta, que é pegação de dinheiro etc, etc.

Isso calou a todos! e serviu como lição, sem dúvida foi a palestra mais eficaz sobre o tema, que alguém poderia fazer.

Pessoalmente, claro que eu tenho uma opinião sobre “todas” que tive oportunidade de conhecer, mas uma coisa com o passar do tempo aprendi e sinceramente procuro seguir:

Em qualquer religião “por melhor que seja” há sempre alguma coisa que eu possa discordar ou ao contrário “por pior que possa ser” há sempre coisas boas que procuro prestar atenção, por isso eu não critico e respeito.

Além disso, há uma coisa que tenho absoluta certeza e isso é inexorável:

A melhor forma de você convencer alguém que você está na religião certa e ideal, é através de suas atitudes, não tente convencer ninguém com palavras.

LEMBRE-SE: "As palavras convencem, mas o exemplo ARRASTA"

Vale a reflexão.

um abraço

"ALTEMARKETING"


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domingo, 8 de novembro de 2020

PONTA DO ICEBERG NA ADMINISTRAÇÃO


Como todos sabem, iceberg, é aquele bloco de gelo que se desprende das geleiras e fica flutuando.


De um iceberg visto, apenas 10% dele emerge a superfície, ficando os outros 90% submerso (conforme foto acima).

Desse fato da natureza, decorre o dito popular “isso ou aquilo é a ponta do Iceberg”, referindo-se que o caso ou problema em questão é muito maior.

Interessante, que as vezes administrando um negócio, percebemos apenas a ponta do Iceberg.

É comum então, nesse caso, tomarmos a decisão baseada na ponta que vemos, o resultado quase sempre é a catástrofe, como por exemplo o caso do NAVIO TITANIC.

Na administração, nos deparamos com “cases” de ponta de Iceberg, o tempo todo alguns exemplos:

ATRASO DE FUNCIONÁRIO:

Um funcionário que chega constantemente atrasado.

Ponta do Iceberg: O atraso em questão.

ICEBERG: Pode estar desmotivado para o trabalho e o atraso é apenas uma consequência dessa desmotivação que pode ter vários motivos: ambiente da empresa, falta de plano de carreira e pespectiva de crescimento, má remuneração, falta de reconhecimento, etc.
Além disso, esse funcionário desmotivado dissemina  seu descontentamento para outros (o que é pior ainda).
Mandá-lo embora adianta? Claro que não. Resolva o problema!
Se não você estará fazendo igual ao FAZENDEIRO que matou a vaca porque ela tinha carrapato.

FUNCIONÁRIO RECEBER CORTESIA OU PRESENTE DE CLIENTE OU FORNECEDOR:
 
Imagine a cena: Em um hotel, um hóspede satisfeito, presenteia os funcionários com gorjetas.

O gerente do Hotel, chama a atenção do hospede pelo que ele fez:
1º Por ter dado a gorjeta;
2º Por que o dinheiro na mão ou no bolso do funcionário, esse Gerente não sabe se foi pego  do caixa da empresa.

Ponta do Iceberg: A gorjeta

ICEBERG:  A má administração desse gerente:
1º Porque  o hospede não é funcionário dele, quem tem que saber as regras da  empresa (no caso do Hotel)  são os funcionários. Cabe ao Gerente orientá-los para recusar ou não pedir qualquer tipo de benefício.
2º Se há umn problema de relacionamento ou desconfiança por parte do Gerente em relação aos funcionários, ele que saiba resolver com os funcionários e não culpar o hospede, que apenas foi simpático e agradecido. 
 

FUNCIONÁRIO INDICAR O FORNECEDOR PARA IR TAMBÉM VENDER O PRODUTO EM UM CONHECIDO:

Se você não quer que isso aconteça, seguindo o raciocínio anterior, cabe a você orientar os funcionários para não dar indicações.

Mas é importante que você entenda, que um vendedor até chegar no decisor da compra, tem pela frente inúmeros contatos, que vão aumentando de acordo com o tamanho da empresa.

Por exemplo, para falar com um Diretor: Portaria, recepção, secretária, Gerência etc.

O bom profissional de vendas, mantém a simpatia com todos, sendo comum receber indicações desses contatos, principalmente em virtude deles o conhecerem, sabendo da qualidade de seus produtos e preços praticados.

Ponta do Iceberg:

• O vendedor ser “punido” deixando de vender nessa empresa  porque recebeu a indicação de um funcionário  (taí um paradoxo, pois essa decisão é a   pior, pois se o problema era o vendedor ir para um concorrente, agindo assim, é que você estará permitindo que isso aconteça) .

• O funcionário ser “punido” porque deu a indicação. (lembre-se, culpada é a chefia desse funcionário que não soube orientá-lo para que ele não fizesse isso).

ICEBERG: Má administração, culpando funcionário e/ou fornecedor. Como se o fato do concorrente ter mercadoria semelhante, seja um único motivo para um cliente deixar de comprar de sua empresa.

Poderia aqui fazer uma lista imensa. Mas, esses 3 casos resume bem sobre a boa administração e a importância de você focar na solução.

Aliás, em um outro post escrevi algo importante sobre isso, FOCO NO PROBLEMA X SOLUÇÃO, vale a pena ver:




Um abraço

Vale a reflexão

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domingo, 1 de novembro de 2020

UM COPO DE LEITE


Gostaria de compartilhar com você esse texto, espero que goste:

Essa é a história de "Chiquinho", um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, um dia viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.

Decidiu que pediria comida na próxima casa.

Porém, quando uma jovem lhe abriu a porta em vez de comida, ficou com vergonha e pediu um copo de água.

Como o jovem parecia faminto ela lhe deu um grande copo de leite.

Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:

-Quanto lhe devo?

-Não me deve nada - respondeu ela.
- Como se chama menininho?
- Meu nome é Francisco, mas pode me chamar de Chiquinho.

–Então ela disse:  Deus te abençõe, vai com Deus. 

-Pois eu te agradeço de todo coração - respondeu.

Quando o pequeno Chiquinho saiu daquela casa, não só sentiu-se mais forte fisicamente, como também sua fé em Deus se fortaleceu.

Ele já estava decidido a se render e deixar tudo.

O tempo passou e anos depois, aquela jovem mulher ficou doente de uma enfermidade rara.

Os médicos da sua cidade não conseguiram ajudá-la, e por isso teve que ir a um hospital na cidade grande, onde chamaram um especialista para examiná-la.

Chamaram então o Dr. Francisco de Paula Junior.

Quando o médico soube o nome da cidade de onde a paciente viera, uma luz encheu seus olhos.

Imediatamente foi ver a paciente e reconheceu-a.

Passou então a dedicar atenção especial a ela.

Depois de uma demorada luta pela vida daquela mulher, ganhou a batalha.

Dr. Francisco de Paula Junior,  pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total de gastos que ela teve, escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente.

Ela sabia que seria um conta muito alta e que levaria muito tempo para pagar.

E ao abrir a fatura algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito:

"Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite".
ass.: Dr. Francisco de Paula Junior ("Chiquinho").

LEMBRE-SE:

“O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Por isso, cuidado com o que você planta! Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, fará a diferença em sua vida amanhã."

um abraço

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domingo, 25 de outubro de 2020

SELEÇÃO DE UM CANDIDATO.



Por Max Gehringer

Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem – sem contar a formação superior – liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.

Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.

E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aívêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico…

Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno… E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.

Seu Borges: — Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.

Fabiana: — In a hurry!

Seu Borges: — Saúde.

Fabiana: — Não, Seu Borges, isso quer dizer “bem rapidinho”. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?

Seu Borges: — E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?

Fabiana: — O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.

Seu Borges: — Não, não.. Cópias normais mesmo.

Fabiana: — Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.

Seu Borges: — Fabiana, desse jeito não vai dar!

Fabiana: — E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.

Seu Borges: — Como assim?

Fabiana: — É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.

Seu Borges: — Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.

Fabiana: — Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro…

Seu Borges: — Futuro? Que futuro?

Fabiana: — É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.

Seu Borges: — Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!

Fabiana: — Sei. Mas o senhor é hands on?

Seu Borges: — Hã?

Fabiana: — Hands on….Mão na massa.

Seu Borges: — Claro que sou!


Fabiana: — Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:

1 – Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.

2 – E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará – com justa razão – que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.

Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.

Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas! Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação… só que não sabia nem abrir o capô.

Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava “nóis vai” e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.

Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR.
Vale a reflexão!


um abraço
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