domingo, 25 de outubro de 2020

SELEÇÃO DE UM CANDIDATO.



Por Max Gehringer

Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem – sem contar a formação superior – liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.

Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.

E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aívêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico…

Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno… E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.

Seu Borges: — Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.

Fabiana: — In a hurry!

Seu Borges: — Saúde.

Fabiana: — Não, Seu Borges, isso quer dizer “bem rapidinho”. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?

Seu Borges: — E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?

Fabiana: — O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.

Seu Borges: — Não, não.. Cópias normais mesmo.

Fabiana: — Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.

Seu Borges: — Fabiana, desse jeito não vai dar!

Fabiana: — E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.

Seu Borges: — Como assim?

Fabiana: — É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.

Seu Borges: — Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.

Fabiana: — Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro…

Seu Borges: — Futuro? Que futuro?

Fabiana: — É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.

Seu Borges: — Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!

Fabiana: — Sei. Mas o senhor é hands on?

Seu Borges: — Hã?

Fabiana: — Hands on….Mão na massa.

Seu Borges: — Claro que sou!


Fabiana: — Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:

1 – Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.

2 – E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará – com justa razão – que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.

Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.

Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas! Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação… só que não sabia nem abrir o capô.

Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava “nóis vai” e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.

Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR.
Vale a reflexão!


um abraço
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domingo, 18 de outubro de 2020

PARÁBOLA DA INDECISÃO


Gostaria de compartilhar com você um texto que recebi e que nos ajuda a melhorar:

“Havia um grande muro separando dois grandes grupos.
De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.
E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
- Ora, porque o muro já é MEU!”

Lembre-se disso: Não existe meio termo. O muro já tem dono. Pense nisso!

Muitas vezes temos uma “pedra” atrapalhando descermos do muro e precisamos de um milagre para mudar nossa história...
Convido você a prestar atenção na letra e ver e ouvir o clipe abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=jQYl7VQYx04

Realmente, espero ter te ajudado.

um abraço

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

NOMENCLATURAS DO MARKETING 2 (continuação)

Inicialmente, quero agradecer a todos os e-mails e contatos, de fato o tema é bastante pertinente em nossa atividade.


Ah, antes de começarmos quero ainda sobre o tema Marketing, mencionar que como é um termo conceitual, a divisão da abrangência de atuação tem a ver com o tamanho da organização.

Uma organização de média para grande por exemplo, tem no papel do Executivo de Marketing, toda a abrangência da atividade, onde um único Gerente de Marketing tem subordinado a ele Coordenador ou Supervisor de Marketing, de Trade Maketing e de Shopper Marketing e no caso das pequenas empresas um único  Gerente de Marketing fazendo tudo, com o apoio de assistentes).

Em outros casos, em dimensões muito maiores (multinacionais ou grandes empresas) há um DIRETOR OU VICE-PRESIDENTE DE MARKETING e respectivamente ligadas a eles 3 Gerências: Gerência de Marketing + Gerência de Trade Marketing + Gerência de Shopper Marketing.

Obs: Nesse caso a Gerência de Marketing exclusivamente será responsável por toda comunicação fora do Ponto de venda (que é bastante coisa: Marketing Institucional, Marketing de Relacionamento, Marketing Direto).

Mas o que faz a Gerência de Trade Marketing e de Shopper Marketing?

1 – TRADE MARKETING:

O GERENTE DE TRADE MARKETING - É o responsável por ações de marketing para o Trade. (Gerenciamento de categorias, ações como eventos e campanhas de incentivo, incluindo também o MERCHADISING.)

Para compreender melhor este conceito, vamos entender um pouco sobre Trade Marketing, que se consiste nas estratégias entre fabricante (EX. RAÇÃO PEDIGREE) x canal distribuidor (SUA LOJA) x consumidor final ( SEU CLIENTE). O Trade Marketing é responsável pelo bom andamento das negociações entre as partes envolvidas, cuidando de toda a área logística, do relacionamento, ponto de venda.

Mas como é feito isso na prática ou pelo menos como deveria ser feito?

Uma boa estratégia de Trade Marketing deve conter, fundamentalmente, os seguintes itens:

Relações comerciais: É preciso que os fabricantes dediquem um grande esforço nas relações com os canais distribuidores. Não falo de descontos em venda de grandes quantidades, ou brindes, mas é preciso desenvolver uma estratégia de relacionamento para estes canais. O relacionamento deve ser exclusivo, e não deve ser tratado apenas como mais uma negociação;

Esfoço logístico do fabricante: É essencial que a empresa se preocupe, e muito, com a presença do seu produto no PDV. Afinal, de nada valerá um super esforço de trade, de vendas, de merchandising, seja do que for, se o produto não estiver disponível para venda. Muitas vezes já fomos seduzidos por propagandas, por anúncios no encarte do distribuidor, e ao chegar na loja não encontramos o produto. Assim não há encantamento que resista, e lá vamos nós comprar no concorrente;

Ações no PDV: Sem a correta exposição no PDV, as ações de Merchandising, o treinamento dos promotores e vendedores, as ações de degustação, de nada valerá o ótimo relacionamento com o distribuidor nem a presença do produto na loja. Neste item, o foco é no consumidor final, pois ele terá a oportunidade de conhecer o produto, saber mais sobre suas características, etc. Este conjunto de ações é fundamental para o processo decisório do cliente.

2 - MERCHADISING

Segundo Blessa (2005), o Merchandising “é o conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação destacada dos produtos na loja, de maneira tal que acelere sua rotatividade”. Ou seja, toda a parte de exposição, disposição e material atrativo para o produto é responsabilidade do Merchandising. Logo, podemos dizer que esta é uma ferramenta (essencial) do Trade Marketing.

IMPORTANTE: Merchandising está para Trade assim como Propaganda está para Marketing: um é ferramenta do outro, e todos são essenciais para o sucesso de vendas de uma empresa.

3 – SHOPPER MARKETING

O GERENTE DE SHOPPER MARKETING: É o responsável por ações para o consumidor no ponto de venda, utilizando o Marchadising para isso ( Displays no PDV, Comunicação no PDV, ações promocionais no PDV). Na prática é o responsável que “planeja” quais as ações que serão feitas, colocando-as em prática através da equipe de Merchadising.

Quem é o Shopper?

O Shopper, diferente do consumidor comum, é o cliente que pensa, pondera e decide a sua compra. Ele avalia criteriosamente o custo x benefício do bem adquirido, e sofre uma influência diferenciada no ponto de venda.

Por que Shopper Marketing?

Conhecer o Shopper é a melhor forma de atingi-lo adequadamente. Quando se realiza uma estratégia direcionada, específica para aquele perfil consumidor, as chances de impactá-lo positivamente são maiores.

Podemos entender que o Shopper Marketing seja uma evolução do Trade Marketing. Ele surgiu da necessidade dos profissionais atuantes na cadeia de Promoção e Vendas identificarem e compreenderem o que e como as pessoas pensam e agem no momento da compra como forma de aumentar as vendas no varejo de suas próprias marcas e ainda proporcionar uma experiência de compra mais agradável para o cliente.

Empresas do segmento alimentício, por exemplo, inovaram desenvolvendo áreas de shopper marketing para poder compreender e influenciar o comportamento do consumidor diretamente no PDV.

Ex. AJINOMOTO:



Através da utilização das informações e conhecimento sobre o comportamento de seus consumidores, a Ajinomoto aproveitou a oportunidade para criar ações vantajosas junto aos varejistas, utilizando ações estratégicas focadas no aumento das vendas dos varejistas, de suas marcas e melhorar experiência de compra junto aos shoppers, isso é estratégia de Shopper Marketing. Parabéns ! 


Espero poder ter te ajudado, esclarecendo um pouco suas dúvidas.

um abraço e até mais

"ALTEMARKETING"

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domingo, 11 de outubro de 2020

PARA REFLETIR E MELHORAR


Quando era criança uma empresa de Artes Gráficas, mandou um cartão para meus pais, creio que era de final de ano. De um lado tinha um rosto com o título QUEM ME VÊ JAMAIS ME ESQUECE e no verso tinha uma mensagem.
Sabe, nunca esqueci esse rosto estampado e vinha relampejos da mensagem em minha mente. Procurei muito esse cartão em vão e não encontrei, mas dias atrás, visitando meus pais, eu o encontrei, amarelado, antigo. Mas ainda com sua força inacreditável.
Gostaria de compartilhar com você:


QUEM ME VÊ JAMAIS ME ESQUECE



NÃO ESTRAGUE O SEU DIA

A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo efetivas, jamais acrescerão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia...

Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre, para o Infinito Bem.

um abraço

"ALTEMARKETING"
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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

NOMENCLATURAS DO MARKETING



É comum encontrar  no segmento varejista, proprietários de Pontos de Vendas (PDV´S), me perguntando sobre como o Marketing pode ajudá-los.


Na verdade, encontro nesses amigos empresários até um certo interesse sobre o tema, mas suas dúvidas, levam-me a crer como diz o Mineiro que “ eles ouvem o galo cantar, mas não sabem nem  por onde começar a procurá-lo.”

A curiosidade aumenta ainda mais, quando grandes fornecedores (Multinacionais de Medicamentos/Rações/Acessórios etc), citam durante a abordagem alguma nomenclatura atiçando-os ainda mais em suas dúvidas.

Em relação a parte que me toca, fico lisonjeado de ter a confiança deles e poder ajudar, por isso decidi de uma forma mais ampla através do Blog, tirar algumas dúvidas.

Vale mencionar, que pessoalmente sou  avesso a nomenclaturas, inclusive escrevi em um post há algum tempo sobre isso, com o título TEORIA DA SIMPLICIDADE, vale a pena ver:

 
http://altemarketing.blogspot.com/2019/01/teoria-da-simplicidade.html

  Bom, mas voltando as dúvidas, percebo que a confusão atual está entre os termos TRADE-MARKETING, MERCHADISING E SHOPPER MARKETING (onde acaba um e começa outro), todos em especial voltados ao PONTO DE VENDA  (por isso a importância para esses empresários).
Ah, antes que alguma pessoa admiradora da "gelada" pergunte, para a tristeza,  SHOPPER  não tem nada a ver com "CHOPP"...

Para entender essas nomenclaturas, vamos relembrar um pouco sobre Marketing:

Podemos dividir o Marketing em uma linha imaginária chamada MASSA (maior quantidade de clientes a se atingir, ou seja nosso Target), voce tem então ações ACIMA DA LINHA (Above the line) e  ABAIXO DA LINHA (Below the line) a saber:


Ações Acima da linha (Above the line) estão relacionadas com MÍDIAS (canal de comunicação) de grandes coberturas Ex: Televisão, Rádio, Jornais, Revistas, Out Doors, Bus Doors (aqueles anúncios nos ônibus), etc. VANTAGEM: De uma vez atinge um número grande de clientes em potencial (prospects). DESVANTAGEM: È uma ação de impacto que não fideliza o cliente.

Ações Abaixo da linha, (Below the line) são as ações que visam atingir cada cliente de uma forma mais individual (não enquanto grupo/massa). VANTAGEM: Fideliza o cliente com mais chances de retê-lo em sua empresa. DESVANTAGEM: é um processo mais demorado (as vezes bem demorado). Fazem parte dessa estratégia: Marketing de Relacionamento / Marketing Direto, Trade-Marketing, Mershadising, Shopper Marketing, etc.

Em se tratando de Marketing de Relacionamento/ Marketing Direto, já abortei esse assunto vale a pena ver, o título é O QUE VOCÊ TEM FEITO PARA MANTER E CONQUISTAR SEUS CLIENTES? e para facilitar dividi em duas partes:

PARTE 1

http://altemarketing.blogspot.com/2019/02/1-parte-o-que-voce-tem-feito-para.html


PARTE 2

Nessa semana você vai se inteirando com os Posts sugeridos, e na semana que vêm, vou detalhar sobre TRADE MARKETING, MERCHADISING E SHOPPER MARKETING, aguarde.

Um abraço e até nosso próximo encontro.

"ALTEMARKETING"

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domingo, 4 de outubro de 2020

O TREM DA VIDA


Se eu tivesse que fazer uma metáfora sobre minha vida, faria baseado em um Trem, em um linha especial, que apenas me leva à frente.
Sinceramente, não tenho a ilusão de ser um maravilhoso TREM BALA, mas ficaria contente em satisfatoriamente conseguir ser uma LOCOMOTIVA CONFIÁVEL,CONFORTÁVEL.
 
Tenho um destino, e a certeza de que os obstáculos encontrados no caminho, podem no máximo conseguir com que eu reduza estrategicamente a velocidade, mas não pararei,  apenas reduzei se necessário  para não confrontar.
Muitas vezes, esses obstáculos poderão ser como “animais” na pista, e podem até conseguir com que eu venha  descarrilar  da linha, mas novamente sei que  me posicionarei triunfante, pois tenho um destino certo a cumprir.
As etapas da vida,são como estações de trem: infância, juventude, maioridade,velhice...
Por essas estações, pessoas embarcam em meu  trem, algumas estão dispostas comigo a fazer uma longa viagem, outras já desceram procurando outros trens ou outros destinos que para elas pareciam melhores.
E o trem não para, caminha em sentido certo...
Novas estações aparecem, empresas, locais que freqüentamos. Em algumas pensando no futuro,  ficarei  por mais tempo e  farão a diferença, outras apenas constarão em minha trajetória  como experiência adquirida, sem maior importância.
E o trem da vida, continuará em linha reta com uma única certeza, avisando a todos com um Piuiiiiiiiiiii, Piuiiiiiiiiiiiii, Piuiiiiiiiiiiiiii que traduzirá  a seguinte frase:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Abaixo, um link especial com a música "encontros e despedidas", que tem tudo a ver com esse texto. A poesia da letra retrata, o destino das pessoas,   os encontros, os desencontros, a tristeza, a alegria das chegadas e partidas. Maria Rita interpreta de modo suave valorizando a música:

"ALTEMARKETING"
 
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